Nunca houve qualquer interesse dessa gestão em vender o clube. Houve, sim, um trabalho intenso para viabilizar financeiramente o clube que se encontrava com meses de salários atrasados e passivos da ordem de R$ 850 milhões ao final da gestão do senhor Campello e a equipe de futebol, lamentavelmente, já se encaminhava para o rebaixamento. A insinuação que haveria interesses na queda – e manutenção do time – na Série B é absurda e desrespeitosa para com o clube, atletas, comissão técnica e todos aqueles que trabalham por sua recuperação. Acresce que a lei 14.193, que instituiu a SAF, só foi editada no segundo semestre de 2021, quando o clube já disputava a segunda divisão.
Esclareça-se, por oportuno, que o CRVG não pagou comissão sobre captação de recursos. Houve a fixação de um teto estabelecido contratualmente como limite máximo da remuneração dos diversos assessores que participaram da maior operação de M&A com vistas à formação de uma SAF até o momento realizada no Brasil. Essa gestão tem orgulho de tê-la concretizado e, com isso, permitido abrir o caminho para a reabilitação financeira e esportiva do futebol vascaíno.
Tenha-se, ainda, presente que a remuneração em causa foi, inclusive, inferior à praticada no mercado de fusões e aquisicoes, e arcada pela pela Vasco SAF, já sob o controle da 777 Partners, sem incidir sobre o teto da assunção de dividas.
Por fim, informamos que já estão sendo tomadas as providências cabíveis na esfera criminal e cível para que o senhor Alexandre Campello responda pelas suas graves e caluniosas insinuações. Além disso, aproveitamos para esclarecer que as apurações solicitadas pelo Conselho Deliberativo de possíveis irregularidades administrativas e atos lesivos aos interesses do Clube realizados em gestões anteriores encontram-se em fase de conclusão e tão logo o relatório da empresa especializada seja disponibilizado será dado conhecimento aos Poderes do Clube para adoção das medidas cabíveis.
Rio de Janeiro, 19 de maio de 2023.