Nome: Alípio Marins
Nascimento: 17/08/1899, Rio de Janeiro/RJ
Falecimento: Rio de Janeiro/RJ, 29/05/1979
Pai: Jovito Marins de Oliveira (assinava Jovito Marins Soares)
Mãe: Amelia Pacheco de Oliveira
Profissão: Empregado do comércio
Local de trabalho: Fábrica de Tintas Transatlântica
Endereço de trabalho: Rua Aristides Lobo, n.o 140 e n.o 142
Posição: Extrema-esquerda
Negrito foi o capitão dos Camisas Negras no Campeonato Carioca de 1923. Era “cria” do Vasco, com registro de atuação no 2.º Quadro em 1917. Entrou para a equipe principal (1.º Quadro) da agremiação vascaína em 1920. Seria sucedido por Nelson da Conceição na liderança dos jogadores em 1925. Alípio Marins era um dos jogadores de linha mais antigos do Primeiro Quadro do Vasco. Possuía essa alcunha em decorrência da cor dos seus cabelos.
Era o extrema-esquerda (ponta-esquerda) da equipe, participando das 14 partidas do Clube no Campeonato de 1923. Jogador baixo e veloz, sua função no esquema tático da equipe era essencial. Atuava como empregado na Fábrica de Tintas Transatlântica. Dessa forma, a Comissão Organizadora da AMEA também pediu a exclusão do atleta, em 1924.
Negrito permaneceu no Clube por muitos anos. Em 1927, continuava como titular da equipe e participou da partida de inauguração de São Januário, ao lado de Nelson, Bolão, Torterolli e Paschoal. Foi dele o primeiro gol vascaíno no novo estádio. Alípio Marins tornou-se Benemérito do Vasco da Gama.
A sua primeira partida no Vasco foi em 14 de março de 1920, em um amistoso contra o America/RJ. A última partida ocorreu em 26 de junho de 1927, no empate em 3 a 3 com o Botafogo/RJ, em jogo válido pelo Campeonato Carioca. No geral, Alípio Marins atuou em 128 partidas pela agremiação vascaína, com 87 vitórias, 13 empates e 28 derrotas, tendo marcado 37 gols com a camisa vascaína.
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