Nome: Claudionor Corrêa
Nascimento: 26/02/1901, Rio de Janeiro/RJ
Falecimento: 1982, Rio de Janeiro/RJ
Pai:
Mãe:
Profissão (1923): Auxiliar de Despachante
Local de trabalho (1923): Companhia Fábrica de Botões e Artefatos de Metal
Endereço de trabalho (1923): Rua Visconde de Itaboraí, n.º 39.
Posição: Centromédio
Claudionor Corrêa, apelidado de Bolão, foi um dos maiores personagens históricos dos Camisas Negras. Negro, alto e forte, teria trabalhado como estivador no Cais do Porto, conhecido pela capacidade física de empilhar pesadas sacas sobre os ombros. Começou a sua carreira no Esperança Football Club. Depois, foi para o Bangu e se tornou um dos maiores jogadores banguenses no período do amadorismo. Além de jogar no time da Zona Oeste, trabalhava na Fábrica Bangu, assim como Leitão. Veio para o Vasco em 1922, e marcou história na agremiação vascaína. Além de grande jogador, tornou-se Grande Benemérito, foi Diretor de Esportes Terrestres e técnico de futebol.
No Cruzmaltino, conseguiu emprego como Auxiliar de despachante na Companhia Fábrica de Botões e Artefatos de Metal. Bolão foi o centroavante vascaíno na conquista da Série B da 1.ª Divisão de 1922, mostrando ótimo faro de gol. Em 1923, foi recuado para a posição de Center-Half (Centromédio), com a chegada do atacante Arlindo. O atleta mostrou que além de gol, também sabia propor jogo e marcar forte seus adversários. No Campeonato Carioca vencido pelos Camisas Negras, Bolão atuou em todas as 14 partidas, marcando 2 gols.
Acusado de ser analfabeto, Claudionor Corrêa foi mais um atleta vascaíno que teve o pedido de exclusão por parte da Comissão Organizadora da AMEA, em 1924. Seguiu como jogador do Vasco e conquistou o Campeonato Carioca organizado pela Liga Metropolitana naquele ano, obtido de forma invicta pela equipe vascaína. Após a sua aposentadoria, Claudionor Corrêa seguiu desempenhando funções importantes para o Clube ao longo de toda sua vida, sendo grande amigo de Adriano Rodrigues dos Santos, o “caça-talentos” dos Camisas Negras.
A primeira partida de Bolão no Vasco ocorreu no dia 26 de março de 1922, na vitória vascaína por 2 a 0 sobre o Mangueira/RJ, válida pelo Torneio Início da Série B da 1.ª Divisão. A sua última partida pela agremiação vascaína ocorreu em 21 de outubro de 1928, contra o Botafogo/RJ, válida pelo Campeonato Carioca. No geral, Bolão participou de 161 jogos com a camisa cruzmaltina, obtendo 109 vitórias, 27 empates e 25 derrotas, e marcou 54 gols.
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